quarta-feira, 19 de junho de 2013



A capela da nossa Quarta-Feira está agora mais airosa, pois foi pintada por dentro. Como os santinhos são pobrezinhos e não pode ser tudo de uma só vez, outros melhoramentos terão que aguardar por outra oportunidade.

 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O café da nossa aldeia


É uma verdade que nem todas as aldeias podem contar com essa verdadeira instituição que é o café da aldeia, ou uma simples taberna e por vezes ainda o comércio como também já existiu na Quarta-Feira, onde se vendiam alguns mantimentos essenciais. Aldeias há que já tiveram tudo isto e deixaram de ter em virtude do despovoamento, outras mais isoladas nunca tiveram e outras ainda até têm mais do que um, como é o caso da nossa Santa Quarta-Feira.
O café da nossa terra é como que um porto de abrigo onde no inverno se aquece a alma com uns “pirolitos” e no verão se aquece o coração quando durante algumas semanas se torna ponto de  encontro dos filhos da terra que durante o ano moram longe.
No dia a dia o café é um excelente ponto de convívio entre as pessoas da aldeia para além de todas as vantagens reconfortantes ou refrescantes , conforme a época em cada um lá vai.

 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O que diz o povo sobre o mês de Junho


“Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente.”
 
“Junho quente, Junho ardente.”
 
“Lavra pelo S. João se queres ter palha e pão.”
 
“Junho calmoso, ano formoso.”
 
“Chovam trinta Maios e não chova em Junho.”
 
“Quem em Junho não descansa, enche a bolsa e farta a pança.”
 
“Quando Jesus se encontra com João, até as pedras dão pão.”
 
“A chuva de S. João bebe o vinho e como o pão.”
 
“Quem quiser bom melão, semeia-o na manhã de S. João.”
 
“Em Junho abafadiço fica a abelha no cortiço.”
 
“Ande onde andar o Verão há-de vir no S. João.”
 
“Sol de Junho madruga muito.”
 
“Pelo S. João a sardinha pinga no pão.”
 
“Com vento se limpa o trigo e os vícios com castigo.”
 
“Em Junho, frio como punho.”
 
“Guerra de S. João, paz todo o ano.”
 
“Para Junho guarda um toco e uma pinha, e a velha que o dizia guardados os tinha.”

“Sol de Junho, madruga muito.”

“Chuva de Junho, peçonha do mundo.”

“Dezembro com Junho ao desafio, traz Janeiro frio.”

“Feno alto ou baixo, em Junho é cegado.”

“Junho floreiro, paraíso verdadeiro.”

“Junho, dorme-se sobre o punho.”

“Junho, foice em punho.”